Notícia de 23/02/2016.
Desde a primeira noite de Kappesbergfest, a 10ª edição da festa comprovou a expectativa: seria 10. Alcançar êxito de público e renda é meta de todas as festas, e em São Pedro da Serra, diferente não seria. Não se pode precisar ainda o número de pessoas nem a rentabilidade financeira do evento, contudo, não é exagero dizer que a festa foi um grande sucesso.
O ápice de público se deu no domingo, mas desde a abertura, onde o governo do Estado se fez representado pelo secretário de Estado, Lucas Redecker, e as soberanas fizeram jogral ao final do ato oficial, as atividades da Kappesbergfest foram um sucesso. “Ficamos muitos felizes em ver um público tão grande já na noite de abertura, em especial a comunidade de São Pedro da Serra”, citou o prefeito Ari Miguel Weschenfelder, no discurso de abertura. Depois, ainda sob a presença de dezenas de visitantes e autoridades, veio o show de Renato Borghetti. O músico tradicionalista brilhou e, mais, deu espaço para o jovem Bruno Zaro, filho de São Pedro da Serra, para dividir o palco com ele.
No sábado, 20 de fevereiro de 2016, dia sol intenso, o público foi bom. Mas quando o sol resolveu partir vieram os sucessos da madrugada, com direito a Blusinha Branca e tudo mais na plateia do show de Papas da Língua. A música, Eu Sei, como era de esperar, fez o público cantar até em inglês, mostrando conhecimento da letra de um dos mais hits importantes da história recente da música nacional.
No domingo, como todo domingo, foi dia das famílias. A churrasqueada se transferiu para São Pedro da Serra onde as pessoas degustaram pratos diferentes do que a carne assada dos pampas, afinal, queriam algo mais. Se nem todos respeitaram a tradição do churrasco dominical, boa parte do público se encantou com a preservação da história através dos carros, com a exposição dos veículos antigos. Na hora do almoço o deputado Chico Borba veio à cidade e prestigiou a festa, com grande satisfação de encontrar amigos em São Pedro da Serra.
Ao final da festa, pois bem, agradecimentos. Os mesmos feitos no começo dela, mas três dias depois as palavras de Jair Vicente Ritter, presidente da Kappesbergfest, foram proferidas com uma dose redobrada de emoção. As soberanas, claro, tinham os olhos marejados, mas o sentimento de dever cumprido.